domingo, 28 de julho de 2013

FIAT FREEMONT CORRIGE ALGUMAS FALHAS COM NOVO CÂMBIO DE 6 MARCHAS

clip_image002O Fiat Freemont é o sonho de consumo de muita gente. Eu não imaginava, mas descobri isso ao fazer minha primeira avaliação dele, em 2012. As pessoas não querem nem saber se ele é apenas uma versão do Dodge Journey com o selo trocado. O tamanho imponente, o espaço interno generoso e o jeitão de jipe bastam para criar fãs. Mas é claro que ele tem seus problemas – como todo carro –, alguns deles invisíveis aos admiradores platônicos. O conjunto mecânico é um deles.

O motor 2.4 16V (de 172 cv a 6.000 rpm e 22,4 kgfm a 4.500 rpm) sempre parece muito fraco para dar conta dos 1.809 kg do crossover. E o câmbio automático de quatro marchas simplesmente não tinha a versatilidade necessária para um familiar desse porte. Bom, pelo menos uma dessas questões foi resolvida pela Fiat na linha 2014.

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A transmissão agora passa a ser de seis marchas, com uma nova mecânica que permitiu a reconfiguração do escalonamento e tornou as respostas mais suaves e silenciosas, especialmente até 40 km/h. Ajudou um pouco na injeção de ânimo que o carro precisava, mas a conversa com o motor ainda deixa lacunas. O bloco tem uma resposta vagarosa nos momentos de maior necessidade, mesmo com a rotação subindo forte. A troca das marchas também pode ser feita pela alavanca de câmbio, com movimentos para os lados ao estilo clássico – e pouco prático – dos Mercedes.

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A nova linha Freemont ainda traz rack de teto de série, assim como rodas de aro 17 e sistema multimídia com tela touchscreen de 8,4 polegadas. Esta última só traz opção de navegador no modelo topo de linha Precision, além de câmera de ré. No modelo Emotion, há o sensor de estacionamento com aviso sonoro. Para um carro como esse, com preço mínimo de R$ 95 mil, o recurso de segurança em vídeo poderia muito bem já ser de série. Uma das coisas a melhorar, Fiat!

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